São Paulo – Dois meses depois de fazer um discurso considerado segregador pelo s governantes do Nordeste sobre a formação do Consórcio Sul-Sudeste (Cosud), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comparou o grupo à União Europeia e defendeu uma aliança semelhante à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para promover mais segurança aos sete estados das duas regiões.
Durante o encerramento do encontro do Cosud, na capital paulista, na manhã deste sábado (21/10), Zema disse que “se tivéssemos uma Otan nossa para entrar em ação assim que fosse visto qualquer foco de incêndio”, seria possível “transformar esses sete estados nos estados mais seguros do Brasil”.
A referência à Otan, uma aliança militar criada durante a Guerra Fria para conter o avanço do socialismo na Europa, foi feita após o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciar a criação de um gabinete integral permanente de segurança para a troca de informações entre os sete estados que fazem parte do Consórcio Sul-Sudeste (Cosud).
Como revelado pelo Metrópoles, o tema da segurança pública foi um dos mais discutidos pelos governadores, que enxergam na onda de violência na Bahia uma oportunidade de contrastar as políticas de segurança do PT, especialmente na região Nordeste, onde oito dos nove governadores apoiam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em agosto, Zema defendeu publicamente a união do Cosud para evitar eventuais perdas financeiras nas regiões Sul e Sudeste no Congresso Nacional. Neste sábado, ele afirmou que, juntos, os sete estados das regiões Sul e Sudeste representam “119 milhões de brasileiros que são responsáveis por mais da metade da produção econômica do Brasil”.
“Se compararmos os desafios que tivemos com os desafios dos europeus de criar a União Europeia, não enfrentamos nem 5% do que eles enfrentaram”, disse o governador mineiro.
Apesar disso, Zema enfatizou o que os outros governadores têm repetido, que o objetivo do Cosud não é político. “Não é um consórcio político, é um consórcio para melhorar a gestão pública”, disse ele.
Na quinta-feira (19/10), durante a abertura do encontro do Cosud, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), afirmou que a declaração de Zema em defesa do consórcio, feita em agosto, dificultou a aprovação oficial da adesão do Estado na Casa Legislativa.
“Foi um debate intenso diante do pronunciamento do nosso governador Zema, que foi mal interpretado”, disse André do Prado, aliado de Tarcísio.
Embora o Cosud exista desde 2019, criado com a intenção de reunir os sete governadores dos estados com o maior PIB do país (ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), a formalização do consórcio só ocorreu em 2023.
Além de Zema, participaram do encontro entre quinta e sábado os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).
Durante o encerramento do encontro do Cosud, na capital paulista, na manhã deste sábado (21/10), Zema disse que “se tivéssemos uma Otan nossa para entrar em ação assim que fosse visto qualquer foco de incêndio”, seria possível “transformar esses sete estados nos estados mais seguros do Brasil”.
A referência à Otan, uma aliança militar criada durante a Guerra Fria para conter o avanço do socialismo na Europa, foi feita após o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciar a criação de um gabinete integral permanente de segurança para a troca de informações entre os sete estados que fazem parte do Consórcio Sul-Sudeste (Cosud).
Como revelado pelo Metrópoles, o tema da segurança pública foi um dos mais discutidos pelos governadores, que enxergam na onda de violência na Bahia uma oportunidade de contrastar as políticas de segurança do PT, especialmente na região Nordeste, onde oito dos nove governadores apoiam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em agosto, Zema defendeu publicamente a união do Cosud para evitar eventuais perdas financeiras nas regiões Sul e Sudeste no Congresso Nacional. Neste sábado, ele afirmou que, juntos, os sete estados das regiões Sul e Sudeste representam “119 milhões de brasileiros que são responsáveis por mais da metade da produção econômica do Brasil”.
“Se compararmos os desafios que tivemos com os desafios dos europeus de criar a União Europeia, não enfrentamos nem 5% do que eles enfrentaram”, disse o governador mineiro.
Apesar disso, Zema enfatizou o que os outros governadores têm repetido, que o objetivo do Cosud não é político. “Não é um consórcio político, é um consórcio para melhorar a gestão pública”, disse ele.
Na quinta-feira (19/10), durante a abertura do encontro do Cosud, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), afirmou que a declaração de Zema em defesa do consórcio, feita em agosto, dificultou a aprovação oficial da adesão do Estado na Casa Legislativa.
“Foi um debate intenso diante do pronunciamento do nosso governador Zema, que foi mal interpretado”, disse André do Prado, aliado de Tarcísio.
Embora o Cosud exista desde 2019, criado com a intenção de reunir os sete governadores dos estados com o maior PIB do país (ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), a formalização do consórcio só ocorreu em 2023.
Além de Zema, participaram do encontro entre quinta e sábado os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).
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