O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), parou o conc urso para a formação de soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), depois de denúncias de que o edital previa apenas 10% das vagas para mulheres. A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o cancelamento da prova.
A PGR apontou os “percentuais insignificantes” para as candidaturas femininas. Zanin concordou e lembrou os esforços do Brasil para o “fortalecimento dos Direitos Humanos das Mulheres”.
Zanin disse que reservar 10% das vagas para mulheres viola os princípios de igualdade, que proíbem diferenças salariais e exercício de funções baseadas apenas no gênero.
A suspensão foi urgente, já que uma nova aplicação da prova estava programada para “uma data próxima”. Isso porque o primeiro exame foi adulterado, como anunciado pelo governador do estado, Cláudio Castro (PL). O caso ainda será discutido no Plenário do Supremo.
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