A Procuradoria-Geral da República (PGR) expressou ao Supremo Tribunal Federal (STF) “falta de legitimidade” para investig ar os R$ 17 milhões recebidos este ano pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em transferências de apoiadores via Pix. Parlamentares haviam feito um pedido para levar o caso ao Supremo.
A PGR reconheceu o mérito do pedido, mas sugeriu encaminhar para a Polícia Federal, especialmente para investigar se os doadores de Bolsonaro também fazem parte das milícias digitais – esse é o foco da investigação em andamento no STF, para a qual os parlamentares haviam direcionado a denúncia sobre o Pix.
Os senadores Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (PSB-GO), assim como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), entraram com a ação.
O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, considerou “inadmissível” que os parlamentares tenham ido diretamente ao Supremo com o pedido de investigação, em vez de acionarem o Ministério Público sobre as suspeitas.
Santos também criticou o fato de deputados e senadores utilizarem o envio de petições ao STF como um “atalho para possíveis intenções midiáticas”.
R$ 17 milhões em seis meses
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou em um relatório o recebimento dos R$ 17 milhões em transações via Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho deste ano na conta de Bolsonaro. A informação foi enviada para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em 8 de janeiro, que foi encerrada nesta quarta-feira (18) com o pedido de indiciamento do ex-presidente e outras 60 pessoas.
Em junho, apoiadores de Bolsonaro se uniram em uma campanha para arrecadar dinheiro e ajudá-lo a quitar uma dívida ativa com o estado de São Paulo no valor de R$ 1.062.416,65 por não usar máscara durante a pandemia de Covid-19.
De acordo com o Coaf, somente entre 1º de janeiro e 4 de julho, o ex-presidente recebeu mais de 769 mil transações via Pix, totalizando R$ 17.196.005,80. Durante o mesmo período, Bolsonaro movimentou um total de R$ 18.498.532.
A PGR reconheceu o mérito do pedido, mas sugeriu encaminhar para a Polícia Federal, especialmente para investigar se os doadores de Bolsonaro também fazem parte das milícias digitais – esse é o foco da investigação em andamento no STF, para a qual os parlamentares haviam direcionado a denúncia sobre o Pix.
Os senadores Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (PSB-GO), assim como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), entraram com a ação.
O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, considerou “inadmissível” que os parlamentares tenham ido diretamente ao Supremo com o pedido de investigação, em vez de acionarem o Ministério Público sobre as suspeitas.
Santos também criticou o fato de deputados e senadores utilizarem o envio de petições ao STF como um “atalho para possíveis intenções midiáticas”.
R$ 17 milhões em seis meses
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou em um relatório o recebimento dos R$ 17 milhões em transações via Pix entre 1º de janeiro e 4 de julho deste ano na conta de Bolsonaro. A informação foi enviada para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em 8 de janeiro, que foi encerrada nesta quarta-feira (18) com o pedido de indiciamento do ex-presidente e outras 60 pessoas.
Em junho, apoiadores de Bolsonaro se uniram em uma campanha para arrecadar dinheiro e ajudá-lo a quitar uma dívida ativa com o estado de São Paulo no valor de R$ 1.062.416,65 por não usar máscara durante a pandemia de Covid-19.
De acordo com o Coaf, somente entre 1º de janeiro e 4 de julho, o ex-presidente recebeu mais de 769 mil transações via Pix, totalizando R$ 17.196.005,80. Durante o mesmo período, Bolsonaro movimentou um total de R$ 18.498.532.