A Panc conhecida como ora-pro-nóbis é uma ótima fonte de proteína, fibras, vitamina C, cálcio, ferro e outros nutrientes. Uma das vantagens das folhas é sua capacidade de ajudar pessoas que estão em processo de emagrecimento.
De acordo com a endocrinologista Carolina Mantelli, que atende em São Paulo, as fibras presentes na planta podem ajudar a diminuir a fome. “As fibras formam um gel no estômago, preenchendo-o e proporcionando saciedade. Além disso, a ora-pro-nóbis é um alimento de baixa caloria, sendo uma boa opção de hortaliça para incluir em dietas de perda de peso”, destaca. Cada 100 gramas das folhas contêm aproximadamente 26 calorias.
A ora-pro-nóbis também é rica em proteína, o que a torna benéfica para a construção de massa magra quando combinada com exercícios físicos. Em 100 gramas das folhas, é possível encontrar 2,7 gramas de proteína, tornando-a uma opção atrativa para aqueles que seguem uma dieta sem carne animal.
Existem três tipos de ora-pro-nóbis: flores brancas, rosas e douradas. Todas são comestíveis, porém a versão rosa não deve ser consumida crua, pois contém uma substância chamada oxalato, que pode dificultar a absorção de minerais no intestino. O ideal é refogar esse tipo de planta, mas as outras duas podem ser consumidas cruas.
A OPN pode ser consumida na forma de farinha e adicionada a sucos e sopas. As folhas cruas também podem ser incluídas em saladas e refogados.
“Não há uma dose diária recomendada para consumo. No entanto, com 100 gramas é possível obter a quantidade ideal de nutrientes para aproveitar os benefícios que as folhas proporcionam”, enfatiza Carolina.
A endocrinologista também destaca a facilidade de acesso à OPN, já que é uma hortaliça de cultivo simples. “É possível encontrá-la em feiras de produtos orgânicos e em lojas de suplementos alimentares, além de poder ser cultivada dentro de casa”, aponta a especialista.
Segundo a nutricionista Mariana Ferrari Fernandes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, até o momento não há estudos indicando qualquer risco no consumo da ora-pro-nobis. “No entanto, reações adversas podem surgir através de observações futuras. Portanto, recomendamos um consumo moderado, como com qualquer alimento”, afirma.
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