O governador Ibaneis Rocha (MDB) demitiu o diretor-presidente do Insti tuto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), Paulo Ricardo Andrade Moita (foto em destaque). A informação está no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (19/10) e relata que a demissão ocorreu a pedido do gestor.
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Paulo Moita estava afastado do cargo comissionado desde 4 de outubro, devido a investigações que resultaram na segunda fase da Operação Imprevidentes, realizada pela Polícia Civil (PCDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A força-tarefa está investigando um suposto esquema de corrupção no Iprev-DF. Na época, o órgão informou que o então diretor-presidente estava de férias.
O desligamento de Paulo Moita das funções ocorreu na última segunda-feira (16/10). Após sua saída, a diretora Jurídica do instituto, Raquel Galvão Rodrigues da Silva, assumiu interinamente o cargo de diretora-presidente. A publicação do DODF desta manhã oficializa a nomeação da gestora, que também ocupava um cargo comissionado, como presidente.
Em 9 de fevereiro de 2023, equipes da PCDF e do MPDFT realizaram oito mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e em Teresina, cidade natal de Paulo Moita. Os endereços incluíam o Iprev-DF, empresas supostamente envolvidas com o instituto e propriedades de suspeitos.
As investigações, iniciadas em 2021, tinham como objetivo detectar irregularidades no processo de credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras junto ao Iprev-DF.
Após a primeira fase da operação, quando foram apreendidos R$580 mil em dinheiro nos endereços investigados, surgiram suspeitas da participação de mais pessoas em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Na segunda fase, em 4 de outubro, as investigações apontaram indícios de uso de contas de pessoas jurídicas vinculadas aos investigados para realizar transações financeiras e pagamentos de despesas pessoais dos réus na ação penal resultante da primeira etapa da Operação Imprevidentes. Essas ações permitiriam, inclusive, ocultar valores obtidos de forma ilegal.
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