Uma alternativa refraseada do texto em português seria:
Os Emirados Árabes Unidos solicitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de exigir que Israel aceite uma pausa humanitária nos combates que ocorrem na Faixa de Gaza. O encontro acontecerá em Nova York nesta segunda-feira (30/10) e contará com a participação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
No pedido de reunião de emergência, o Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes destacou a importância de proteger os civis de acordo com o direito humanitário internacional e os tratados internacionais que visam garantir a segurança dos civis e os direitos humanos. Além disso, ressaltou a necessidade de garantir que eles não sejam alvo durante o conflito.
Devido ao corte de energia por parte de Israel e à restrição do fornecimento de combustível, Gaza encontra-se em condições precárias, mergulhando na escuridão e frequentemente iluminada pelos bombardeios.
Será uma tarefa muito complexa, especialmente após um final de semana em que Israel conquistou progressos significativos contra o grupo extremista Hamas em Gaza. Além disso, as quatro tentativas de interromper temporariamente o conflito no Conselho de Segurança, por meio de propostas de resolução da Rússia, Brasil e Estados Unidos, foram vetadas.
O Brasil, que atualmente preside o grupo, enviará o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para reforçar o pedido de cessar-fogo temporário. O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes com poder de veto (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e atualmente conta com Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes nos assentos rotativos.
Na sexta-feira (27/10), a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução recomendando o cessar-fogo entre Israel e os membros do Hamas, mas esta medida não é obrigatória para as partes envolvidas no conflito. O governo de Israel já anunciou que não acatará a sugestão.
A Faixa de Gaza, cercada por Israel, já enfrentava uma crise humanitária antes do início da guerra, pois o bloqueio israelense impedia a entrada de suprimentos básicos, como água, comida e remédios.
A ONU e a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizaram esforços para permitir a entrada desses suprimentos por meio de aberturas humanitárias. No entanto, a crise em Gaza se agravou na última semana com a invasão terrestre de Israel. O chefe do Estado-Maior israelense afirmou que a guerra está avançando para uma próxima fase.