Um porta-voz do grupo responsável por um ataque terrorista contra Israel em 7 de outubro, no qual centenas de pessoas morreram, Abu Ubaida, informou o Catar sobre a intenção de libertar mais dois reféns na sexta-feira, no mesmo dia em que duas mulheres norte-americanas foram soltas, identificadas como Judith Tai Ranaan, de 59 anos, e sua filha Natalie, de 17.
Os bombardeios israelenses continuam na região de Rafah, em Gaza, no décimo terceiro dia de confrontos. No dia 17 de outubro de 2023, a fumaça aumentou depois que os ataques aéreos israelenses atingiram Rafah. Em 20 de outubro de 2023, moradores locais buscaram vítimas em edifícios destruídos pelos bombardeios israelenses no sul de Gaza, em Khan Yunis. Os escombros de edifícios residenciais foram vistos após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023. Uma menina foi vista caminhando entre os escombros de edifícios residenciais no mesmo bairro e data. O corpo de um bebê foi levado ao Hospital Suheda al-Aqsa após o ataque em Deir al-Balah, Gaza. Os corpos das pessoas mortas no ataque ao Hospital Batista Al-Ahli foram levados ao Hospital Al-Shifa na cidade de Gaza.
Segundo Abu Ubaida, o Hamas planejava libertar mais duas pessoas usando os mesmos procedimentos usados no caso de Judith e Natalie.
O conflito entre Israel e o Hamas resultou em milhares de mortes, tanto de palestinos quanto de israelenses. O contra-ataque de Israel tem sido severo na Faixa de Gaza, onde parte da população palestina está localizada.
O governo israelense impôs um bloqueio à Faixa de Gaza, causando escassez de suprimentos básicos, como água e comida, para a população local, em meio à intensificação dos bombardeios. Até o momento, não foi aberto um corredor humanitário para permitir que civis deixem a zona de guerra. No entanto, 20 caminhões com suprimentos entraram na região neste sábado.
A partir deste sábado, Israel planeja intensificar os bombardeios na Faixa de Gaza, com o objetivo de criar condições para uma invasão terrestre.
Na semana passada, foi amplamente divulgado um bombardeio a um hospital na Faixa de Gaza que resultou na morte de pelo menos 500 pessoas. O Ministério da Saúde da Palestina afirmou que o ataque foi realizado por Israel. Porém, o governo israelense negou e alegou que o bombardeio foi causado por um ataque fracassado da organização palestina Jihad Islâmica, que teria atingido o hospital.
