Garden Lucky GOSSIP Equipe realiza primeiro encontro para discutir encerramento de unidades de custódia hospitalar no Distrito Federal.

Equipe realiza primeiro encontro para discutir encerramento de unidades de custódia hospitalar no Distrito Federal.

O grupo de trabalho que vai discutir a implementação da Política A ntimanicomial no Distrito Federal realizou, nesta quarta-feira (18/10), a primeira reunião. Os membros serão responsáveis por definir as diretrizes para a implementação da resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina o fechamento dos hospitais de custódia e tratamentos psiquiátricos em presídios do país.

A desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio, do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), é supervisora do grupo e coordenou a reunião.

Neste primeiro encontro, foi apresentado um diagnóstico da Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do Sistema Carcerário do DF, que conta com uma lotação total de 148 pessoas, sendo 130 homens e 18 mulheres.

Dessas, 109 cumprem medida de segurança de internação; 5 medida de segurança de tratamento ambulatorial; 14 cumprem pena privativa de liberdade; 4 estão presas preventivamente e foram transferidas cautelarmente para a ATP; e 16 estão internadas provisoriamente. Os números foram atualizados na segunda-feira (16/10).

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Em 28 de novembro deste ano, vence o prazo para interdição parcial de todos os estabelecimentos, alas ou instituições do gênero de custódia e tratamento psiquiátrico no Brasil, com proibição de novas internações em suas dependências. A interdição total está prevista para maio de 2024.

O Promotor de Justiça Clayton Germano ponderou: “Estamos diante de dois estigmas difíceis de vencer na sociedade: a pessoa com problema de saúde mental e a pessoa em conflito com a lei”.

Na leitura da Juíza titular da VEP/DF, Leila Cury, “os presos provisórios são os casos mais desafiadores, pois precisam de suporte familiar, quando deixarem as unidades prisionais, para que possam dar continuidade ao tratamento psiquiátrico e tomar a medicação, por exemplo, e muitos não têm esse suporte. Teremos que avaliar individualmente para definir quem pode ser desinternado”.

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