Garden Lucky GOSSIP Dê-me uma alternativa reescrita do texto em Português:

Dê-me uma alternativa reescrita do texto em Português:

A Polícia Federal (PF) confirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deletou os dados dos 30 mil monitoramentos a lvos da Operação Última Milha após o início do inquérito sobre o uso do sistema First Mile, fortalecendo a desconfiança de que houve uma tentativa de obstruir a investigação.

Os arquivos excluídos já foram recuperados, de acordo com fontes ligadas à investigação, e a PF agora está tentando descobrir quem na Abin foi o responsável pela tentativa de destruir as evidências.

A PF solicitou uma busca e apreensão na última sexta-feira (20/10) justamente porque havia suspeitas de que agentes da Abin estavam atuando para obstruir a investigação. Em várias ocasiões, a Abin negou os pedidos da PF para acessar os arquivos e as máquinas que utilizavam o First Mile.

As suspeitas de que a cúpula da Abin estava tentando obstruir a investigação surgiram no primeiro semestre, quando o caso veio à tona.

Em março, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, solicitou a abertura de um inquérito para investigar o caso após uma reportagem de Dimitrius Dantas, Patrik Camporez e Thiago Bronzatto revelar que o First Mile pode ter sido utilizado para monitorar pessoas ilegalmente.

Logo em seguida, após a instauração do inquérito, a Abin pediu que o caso não fosse conduzido em primeira instância, argumentando que a investigação envolvia informações sensíveis de segurança nacional. O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido e o inquérito foi encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a Abin afirmava que o uso irregular do First Mile já estava sendo investigado em um processo interno, e por isso não havia necessidade de envolver a PF.

Recentemente, a Controladoria-Geral da União (CGU) assumiu essa investigação interna, temendo a falta de imparcialidade dentro da Abin. Essa medida da CGU alertou os investigadores da PF sobre a importância de realizar busca e apreensão para garantir a integridade das provas.

Segundo fontes da PF, os depoimentos de 20 agentes da Abin na última sexta-feira demonstram que os servidores não estavam colaborando plenamente com a investigação interna, pois eles são muito mais detalhados e completos do que os testemunhos prestados durante a sindicância da Abin.

Uma possível razão pela qual os servidores podem ter sido desencorajados a colaborar com a investigação interna, conforme avaliação da PF, é que um dos responsáveis pela aquisição do sistema, Paulo Maurício Fortunato, ocupava o cargo de número 3 na agência durante a atual gestão. Ele foi alvo de busca e apreensão na sexta-feira.

A PF agora está trabalhando para identificar a conduta dos agentes da Abin envolvidos na alegada tentativa de obstruir a investigação, além de apurar mais detalhes sobre como o sistema era utilizado para monitorar opositores políticos do governo Jair Bolsonaro, como jornalistas, políticos e advogados.

A Polícia Federal (PF) confirmou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apagou os dados dos 30 mil monitoramentos alvos da Operação Última Milha após o início do inquérito sobre o uso do sistema First Mile, reforçando a suspeita de que houve uma tentativa de obstruir a investigação.
Os arquivos apagados já foram restaurados, segundo fontes a par da investigação, e a PF tenta agora descobrir quem foi o usuário da Abin responsável pela tentativa de eliminar as provas.
O pedido da PF para fazer uma busca e apreensão na última sexta-feira (20/10) veio, justamente, porque se suspeitava que agentes da Abin estavam atuando para obstruir a investigação. Em várias ocasiões, a Abin negou pedidos da PF de acesso aos arquivos e às máquinas nas quais era usado o First Mile.
A suspeita de que a cúpula da Abin estava tentando obstruir a investigação vem desde o primeiro semestre, quando o caso veio à tona.
Em março, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu a abertura de um inquérito para apurar o caso após reportagem de Dimitrius Dantas, Patrik Camporez e Thiago Bronzatto mostrar que o First Mile pode ter sido usado para monitorar pessoas de maneira ilegal.
Em seguida, logo após a instauração do inquérito, a Abin pediu que o caso não tramitasse em primeira instância, alegando que a investigação envolvia informações sensíveis de segurança nacional. O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido, e o inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesse contexto, a Abin sustentava também que o uso irregular do First Mile já estava sendo investigado em uma sindicância interna e, por isso, não haveria necessidade de envolver a PF.
Recentemente, a Controladoria-Geral da União (CGU) avocou essa sindicância, temendo não haver isenção na investigação dentro da Abin. A medida da CGU alertou os investigadores da PF de que seria importante realizar busca e apreensão para garantir a integridade das provas.
Segundo fontes da PF, os 20 depoimentos de agentes da Abin na última sexta-feira demonstram como os servidores não estavam se sentindo à vontade em colaborar com a investigação interna, pois são muito mais detalhados e completos do que os testemunhos feitos no âmbito da sindicância da Abin.
Algo que pode ter desincentivado servidores a colaborarem com a investigação interna, na avaliação da PF, é que um dos responsáveis pela aquisição do sistema, Paulo Maurício Fortunato, era o número 3 da agência na atual gestão. Ele foi alvo de busca e apreensão na sexta-feira.
A PF agora está trabalhando em individualizar a conduta dos agentes da Abin envolvidos na suposta tentativa de obstruir a investigação, além de apurar mais detalhes sobre como o sistema era utilizado para monitorar adversários políticos do governo Jair Bolsonaro, como jornalistas, políticos e advogados.

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