A Suprema Corte de Justiça da Venezuela suspendeu, em 30 de outubro, o resultado das eleições primárias organizadas pela oposição do presidente Nicolás Maduro, ocorridas em 22 de outubro.
Mais de 2,3 milhões de venezuelanos votaram nas primárias da oposição para escolher um político que enfrentará Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 2024. Maria Corina Machado foi a vencedora. O governo da Venezuela não participou da votação.
Nicolás Maduro esteve em Brasília em 29 de junho Vinícius Schmidt/Metrópoles
Líder da oposição Maria Corina Machado, na Venezuela Getty Images/ Carlos Becerra
Nicolás Maduro esteve em Brasília em 29 de junho Vinícius Schmidt/Metrópoles
Líder da oposição Maria Corina Machado, na Venezuela Getty Images/ Carlos Becerra
A Procuradoria da Venezuela está investigando as eleições primárias e seus organizadores por crimes eleitorais e financeiros, bem como conspiração. O governo vizinho alega que houve fraude no dia da votação.
O deputado chavista Jose Brito movimentou o pedido de investigação das primárias, solicitando a revisão de possíveis irregularidades. A decisão não esclarece se o processo pode levar à anulação da votação.
A Suprema Corte da Venezuela solicitou que a comissão organizadora das primárias apresente o “histórico administrativo, contendo as 25 fases do processo eleitoral”, que vão desde a convocação do evento até a divulgação do vencedor.
Além disso, a decisão pede o envio dos documentos utilizados para aprovar as candidaturas de candidatos vetados para cargos públicos, como María Corina Machado, proibida de concorrer na Venezuela até 2030.
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