Garden Lucky GOSSIP A CNI menciona uma “situação difícil” e afirma que a diminuição das taxas de juros “não é o bastante”.

A CNI menciona uma “situação difícil” e afirma que a diminuição das taxas de juros “não é o bastante”.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou que a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, anunciad a pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) na quarta-feira (1º/11) foi insuficiente.

A taxa básica de juros do Brasil caiu para 12,25% ao ano. Este é o terceiro corte da Selic desde agosto, todos de 50 pontos-base.
“O declínio da Selic não é suficiente para evitar custos adicionais e desnecessários em termos de atividade econômica. Tenho total certeza de que a queda dos juros não está na velocidade que precisamos”, afirmou Ricardo Alban, presidente da CNI.
“Na verdade, estamos em uma armadilha, porque nossa taxa Selic atingiu um nível bastante desestimulante. Entendo que não é possível fazer uma queda abrupta, mas o BC poderia ser um pouco mais desafiador e ter iniciado uma redução mais acelerada”, acrescentou Alban.
O presidente da CNI ressaltou que, apesar dos cortes nas últimas reuniões do Copom, a taxa real de juros do Brasil (descontando a inflação) ainda está muito alta – voltou a ser a maior do mundo, de acordo com pesquisa da MoneYou.
“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o nível da Selic ainda é excessivo para o cenário de inflação atual, bem como para a perspectiva de inflação futura”, avaliou Alban.
O novo nível da Selic é o menor desde a reunião do Copom em março de 2022, quando os juros estavam em 11,75% ao ano.
Antes de atingir 13,75% ao ano, o Copom havia elevado a Selic por 12 vezes seguidas em um ciclo que começou em março de 2021, em meio ao aumento nos preços de alimentos, energia e combustíveis.
Havia um consenso no mercado de que a Selic seria reduzida novamente em 0,5 ponto percentual para 12,25% ao ano – o próprio Copom indicou nos comunicados que acompanharam as últimas decisões que seguiria esse caminho de cortes. A principal explicação é a desaceleração consistente da inflação no Brasil nos últimos meses.

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